quarta-feira, 13 de abril de 2011

Contando ciência.

Contando Ciência na Webwww.embrapa.br/contandociencia 


Agência FAPESP – Crianças de todo o país contam com um novo recurso para aprender mais sobre o universo da pesquisa. Trata-se do site infanto-juvenil Contando Ciência na Web, lançado no dia 4 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Desenvolvido pelo braço de Informação Tecnológica da instituição, com sede em Brasília, o site reúne algumas das principais tecnologias de cada centro de pesquisa da Embrapa. Esses centros são apresentados em formatos variados, como jogos e livros virtuais, com linguagem adaptada ao público infantil.


Para desenvolver o site, equipes multidisciplinares de profissionais estiveram envolvidas no projeto durante cerca de dois anos. Para isso, o órgão disse que foram testadas as formas mais adequadas de organização das informações para melhor entendimento pelo público-alvo desejado.


Além das crianças, os testes contaram com o acompanhamento de uma comissão de especialistas e de pesquisadores do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Universidade de Brasília (UnB) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).


A principal característica do site é a interatividade. Cada item do menu é gerido por uma unidade da Embrapa. Nas sessões “Você sabia?”, “Conheça a Embrapa”, “Brinque com Ciência”, “Biblioteca” e o “Glossário” é possível aprender um pouco mais sobre o universo científico e o mundo da pesquisa. Já no “Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os números falam mais do que mil palavras

                Apesar de o nome assustar, o chamado MHS (movimento harmônico simples), está mais presente em nosso dia a dia do que imaginamos.
                Ele está no movimento de uma mola, num relógio, na eletricidade, e o mais curioso, também num terremoto.
                No ensino médio, definimos MHS como um movimento periódico que oscila em torno de uma posição de equilíbrio. Ao estudar esse movimento, podemos compará-lo a um MCU (movimento circular uniforme), dessa comparação surgem as equações do MHS:

Onde: A= amplitude, w=velocidade angular, posição inicial.

Nessas equações observamos um parâmetro A, que é a amplitude do MHS, ou seja, o valor máximo assumido pela abscissa X. O seu valor depende da energia mecânica total cedida ao sistema:
Onde: K=constante.
                Um terremoto, como o ocorrido no dia 11/3 na costa do Japão, ocorre devido à movimentação e choque das placas tectônicas, gerando o tremor e a liberação de uma significativa quantidade de energia. A intensidade de um terremoto é avaliada através da escala de magnitude Richter.
                No Japão a magnitude foi de aproximadamente 9 graus, sendo que terremotos de intensidade média variam entre 3 e 7 graus e já provocam danos graves em zonas vastas.
                Logo após o tremor, o país já emitiu o sinal de alerta para um provável tsunami, que não tardou a chegar, afinal essas ondas gigantes são uma consequência desse desprendimento de alta energia no oceano.
                Para entender a grandeza dessa quantidade de energia, vamos calcular a quantidade desprendida no abalo sísmico através de sua magnitude:
Onde: E=7 Wh (valor padrão), E=energia a ser encontrada e M=magnitude do abalo sísmico.


Aplicando a fórmula para M=8,9 teremos E=15,67*10¹³ Wh
                Este cálculo desconsidera qualquer perda de energia, pois sabemos que existem outras variáveis aqui não abordadas, no entanto ele nos fornece a ideia desse número, que já é suficiente para termos noção da realidade.
                A quantidade de energia encontrada foi cerca de 150 bilhões de KWh, ou seja, podem ser formadas ondas gigantescas capazes de varrer arquipélagos inteiros do mapa.
                Para fechar, vamos fazer uma comparação a fim de entender o que essa quantidade energia significa:
                O Brasil, em fevereiro deste ano, teve seu consumo de energia aumentado em 4%, o consumo atual de energia de nosso país é de 35.357 GWh. Esse número representa cerca de  22% da energia liberada no abalo sísmico.
                Assim um terremoto poderia abastecer energeticamente nosso país durante 4 meses e meio!
Estes foram os sites usados como referência para o texto e podem ser acessados mais informações:
http://curiofisica.com.br/ciencia/como-acontece-os-terremotos